domingo, 20 de julho de 2014

Decepcionados; Porém, Não Derrotados.


“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeemias17:5-9.

Nesse mês a maior parte dos brasileiros teve uma grande decepção, a derrota de nossa seleção, e o pior, dentro de casa. Essa derrota foi, além de tudo, humilhante por sermos derrotados por um “score” tão improvável diante da Alemanha: 7x1. Ficamos frustrados, pois, lógico! Queríamos a vitória. O versículo acima pode parecer desproporcional para o acontecimento esportivo, porém, não deixou de ser uma decepção, e das grandes, para muitos. Isso, na vida nossa, é igual. Também queremos a vitória em todos os sentidos, educacional, profissional, amoroso, familiar entre outras expectativas. E quando ocorre derrota dentro da própria casa, como aconteceu à nossa seleção, nos traz à lembrança derrotas dentro da família, a nossa “casa”, o nosso “campo de futebol” relacional. Decepções na vida são esperadas, pois vivemos num mundo caído onde governo, instituições mais diversas e as próprias pessoas que nos rodeiam falham, assim como nós falhamos. Penso que um dos nossos grandes problemas é colocarmos uma expectativa muito grande nas pessoas e instituições, deveríamos saber que elas também falham e ai vem uma pergunta: Elas nos decepcionam ou esperamos muito delas? Em seguida vem uma conclusão: “nos decepcionamos porque nos relacionamos, mas não há como viver sem relacionamentos”. Vejamos: Paulo, o grande apóstolo, afirmou o seguinte em Rom 7:19: “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico”. Será que somos maiores e melhores do que Paulo? Ou não compreendemos a fraqueza dos outros, apenas a nossa.

A derrota humilhante da nossa seleção foi uma situação de decepção nacional, mas as decepções cotidianas e mais pessoais nos acontecem no dia a dia e Jesus nos alertou disso em João 16:33: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. O que temos de entender é que o “nosso jogo” pessoal e relacional precisa ser jogado não num campo de gramas verdes mas sim num campo de batalha espiritual que mais parece virtual mas é bem real. Só que nesse campo contamos com a ajuda de “jogadores” angelicais enviados por Deus para nos ajudar. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:12.

“Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita”.


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